domingo, 27 de dezembro de 2009

nova morada

eu agora escrevo no blogue http://hablandodesuenos.blogspot.com ...visitem :D até já!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Felicidade

Saí disparada para a rua...
Queria encontrar a felicidade,
Mas senti-me completamente nua,
em frente a um homem sem perversidade.

As mãos tremiam-lhe de medo,
Medo de me tocar.
A felicidade vinha depois,
Mas não consegui lá chegar.

Este homem de H grande,
Não me deixa ser feliz,
É um homem gigante,
Que me tapa até ao nariz.

A felicidade que procuro,
Está bem longe daqui.
Talvez no fim do mundo,
Ou, quem sabe,perto do fim.

Este sentimento em estado puro,
Todos nós procuramos.
O problema é que neste mundo,
Puro?Nem a água dos canos.

Talvez um dia a felicidade me espreite,
Na janela, num dia de Sol.
Nunca se sabe mas acharei suspeito,
Que ela se lembre...que existe Sol.

De mim tenho a certeza que não se lembra.
Nem de mim, nem de alguém.
Ela passeia-se pelo mundo todos os dias,
E vai fazendo feliz,por momentos, alguém.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

...

Temos dias assim...em que por mais que tenhamos algo para fazer, a vontade não chega! O que não implica que não existam dias em que temos vontade para tudo e não temos oportunidade. Porque será que as coisas têm de ser assim? Devia haver dias para tudo, para relaxar, para trabalhar, para estudar, para passear, para sei lá... tudo! Devíamos puder escolher o que queremos fazer em cada dia. Seria uma vida fácil demais não é? Lá está...eu a facilitar e ao mesmo tempo a complicar. Tenho sempre soluções práticas mas, até certo ponto, impossíveis. Gostava de ser uma das premiadas do euromilhões, gostava mesmo, mas não jogo. O euromilhões podia ser muito bom de ganhar mas muito mau de gerir. Gosto da minha vida, apesar de tudo, gosto de ser feliz e infeliz. Gosto de sentir o sofrimento e de palpar a alegria. Gosto de estar perto e longe do que quero, gosto de sofrer.
Vou contar-vos um segredo: tenho dias assim!
Boa tarde...

sábado, 29 de agosto de 2009

Escrever

Eu juro que um dia vou parar de escrever, a sério, mas não nos próximos tempos. Quando deixar de escrever morri e não ressuscitarei. Quando deixar de escrever acabou-se tudo, o mundo, o amor, a vida, a sensação de sentir, a morte. Escrever faz parte do meu mundo e faz-me crescer e aprender. Nasci para escrever e morrerei a fazê-lo.
Hoje há algo que me invade, uma sensação estranha de impotência, algo que me faz pensar até onde poderei chegar? A resposta mais óbvia é "até onde quiseres" e é bem verdade. Nos sonhos conseguimos chegar até onde quisermos e sentir o que nos apetecer. Mas, e quando damos de caras com a "vida real"? Quando damos de caras com aquilo que nunca pensamos que pode acontecer? Até isto pode ser um sonho...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sentir

Há coisas que me fazem pensar. Aliás não há coisas que não me façam pensar. Sinto, cada vez mais, que nasci para sofrer, nasci para fazer o bem e sofrer, nasci para que os outros se sintam bem e eu a sofrer, nasci para sofrer e não para viver! Apesar de sentir a vida desta forma sei que tudo pode mudar, sei que existem muitas coisas boas à minha volta e que tudo o que sinto posso deixar de sentir e, assim, arranjar novos amores. Se a amizade fosse uma relação tudo se resolvia num estalar de dedos, mas não é. A amizade é um sentimento, é algo que cresce e faz crescer, é uma habituação....mas por mais que assim seja, não devemos morrer por amizade. A amizade é um sentimento instável, se morrermos por ela iremos arrepender-nos no céu...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sede

Cá estou eu a aproveitar um intervalo "de praia" para vir um pouco à net! Sinceramente já não me consigo imaginar sem um pc ligado ao mundo, é praticamente impossível de sobreviver, principalmente para mim que tenho sede de informação! Gosto da sensação de ligar o pc e sentir as conexões a ficarem activas, é estranho, tão estranho que até eu própria tenho medo!
Bem... vou voltar para a praia e tentar sobreviver ao calor que se faz sentir no litoral oeste! Hasta

domingo, 5 de julho de 2009

...

Se o mundo girasse mesmo, nós andávamos todos para o mesmo lado.

E andamos?

Não, obviamente que não, andamos sempre trocados, com ideais diferentes, com crenças diferentes, com visões diferentes. Isso é bom, é muito bom, segundo o que dizem, é assim que as pessoas chegam a conclusões, discutindo pontos de vista diferentes. Mas se isso é bom porquê que morre tanta gente? Porquê existe tanta discriminação? Porquê que todos os povos são maus? Porquê que não pudemos falar de uma sociedade coesa?

Não estou na idade dos porquês mas muitas vezes dou por mim a questionar-me acerca destes temas. Não faço bem, muito pelo contrário, as minhas ideias trocam-se todas por momentos mas já volta ao normal.

domingo, 28 de junho de 2009

Vida miserável

Sinceramente nunca vão conseguir descobrir o que é que faço depois de sair da faculdade, é por isso que não vou continuar esta história. Estou a brincar. Confesso-vos que não faço nada de interessante e é isso que me deixa perplexa. Muitas vezes penso que a culpa é minha, outras vezes penso que é dos meus amigos mas cheguei à conclusão que não. A culpa é mesmo da sociedade em que vivemos, diverte-se com tão pouco e com coisas tão desisteressantes como (tan tan tan tan) andar em carrousséis!?? É verdade...hoje fui à famosa feira da cidade que está mais perto da minha casa, Torres Vedras. Eu odeio feiras mas lá fui. Enquanto apreciava a quantidade de pessoas completamente inúteis que se situavam naquele recinto pensava: mas porquê que estas pessoas aqui vêm? Certamente não há-de ser pela mesma razão que eu, eu estava ali porque quase que fui obrigada a lá estar. Depois de me questionar várias vezes e acerca de várias coisas, como por exemplo: como é que está aqui um cigano a vender ténis da Nike e da Adidas verdadeiros?? Será que os roubou?, lá fui eu para a pior zona da feira. A pior zona da feira é aquela em que as pessoas se divertem muito e tem carrinhos de choque, tem o "grilo", tem coisas estúpidas como um carroussel que atinge os não sei quantos kilómetros hora sem segurança nenhuma. Esta para mim é a "zona terror" da feira, possui um barulho insurdecedor com uma mistura de músicas nunca antes vista a uma altura completamente proibida e difícil de um ser humano aguentar muito tempo. A escolha das músicas também não ajuda verdade seja dita.
Quando me vi neste sítio pensei: Inês tu vais falecer, vais falecer em breve!, e após pensar isto fui imediatamente embora porque a alma caridosa que me tinha transportado até àquele sítio teve de sair do local para ir buscar uma amiga a casa, eu aproveitei a boleia até ao meu carro e lá vim eu.... escrever no meu blog!
Agora digam-ne de quem é a culpa de não haver nada mais interessante para fazer do qeu estar na internet a twittar, ou a escrever no blog ou a falar no MSN??? DE QUEM É??? Digam-me que eu mato o culpado...
Sou eu??
Não digam isso...não quero morrer, vá lá, preciso de amigos...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

dia-a-dia

...,estou na "fuck"! Aquele espaço enorme, onde o saber domina, dá conta de mim. Olho-me e vejo-me a cumprimentar as primeiras pessoas simpáticas do dia, os meus companheiros da caminhada rumo ao conhecimento. São realmente bons companheiros. Imediatamente a seguir chega aquele que nos instrui e nos mostra o que é a vida "lá fora", na selva da competição, na corrida ao poder custe o que custar. Começo a divagar, vou para o mundo da lua e só volto quando deixo de ouvir aquela voz do conhecimento.
Normalmente divago acerca do tema em questão, oiço vozes de fundo na sala, vozes que não afectam o meu raciocínio, sempre lógico, sempre cronometrado, sempre bom demais para puder mostrá-lo a quem me rodeia. Modestia à parte...
Tive o prazer de assistir à melhor expressão de todos os tempos nesta bendita aula. Alguém que consegue andar mais na lua do que eu disse e passo a citar, "Jerónimo de Sousa, presidente do PSP!" . PSP??Pergunto-me onde é que anda este ser que profere esta citação...será que é no mundo? Será que é em Portugal? Será que está no curso de jornalismo? Consegui ser superior e não ripostar de forma ríspida chamando-lhe "burra". É triste ver alguém assim, tão desinformado, tão fora daquilo a que todos chamam sociedade.
Após a aula desinteressante/interessante (teve momentos), após uma discussão acesa entre duas pessoas da turma, uma completamente tresloucada e uma íntegra, após 4 horas intensas de teorias que supostamente aplicaremos um dia e, por fim mas não menos importante, após um debate político sobre as últimas eleições, lá vou eu....

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A caminho...

...começo a acertar o paço entre as pedras da calçada e os ténis mais baratos do mercado, acendo aquilo que não devia e lá vou eu. Cruzo-me com desconhecidos enquanto falo de coisas insignificantes com a minha companhia. O nosso tema preferido é a insignificância, ela faz-nos rir, faz-nos sentir bem. Os desconhecidos atravessam-se à minha frente como se eu não existisse e eu penso, será que sou invisível?? Se fosse preciso passavam-me por cima e é aí que chego a uma conclusão, cheguei definitivamente à capital. Não é que me sinta mal nesta cidade ou que não goste dela mas há qualquer coisa que me irrita, além das pessoas. Acho que são os carros, as buzinas, os semáforos, a correria, a poluição e os pombos, aqueles animaizinhos estranhos, que voam baixinho e quase nos levam os cabelos entre as patas. Eles não se desviam de mim, tal como as pessoas que fazem de conta não me ver. Ali sinto-me uma perfeita desconhecida e isso por um lado é bom mas por outro....ninguém diz "bom dia" com um sorriso nos lábios quando me vê passar, ninguém me olha e diz: hoje estás bonita. Agora pensando bem, ninguém poderia dizer que estou bonita, era uma perfeita mentira mas eu gosto que me mintam tal como eu gosto de mentir. Depois de muitos pensamentos estúpidos e conversas sem lógica chego ao meu destino diário...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Viagens















...para o carro, tentar encontrar a calma que me poderá invadir ao longo de todo o dia. Arranco, sempre com a minha calma apressada, sem paciência para ultrajes rodoviários e com aquele drama no pensamento, aquele momento incómodo pelo qual passo todos os dias. Páro o meu Táxi pelo caminho e a minha primeira companhia do dia entra, sem mais nem menos, sem simpatia, ensonada tal como eu. Compreensível. O meu problema está cada vez mais próximo, o coração acelera e acerta os tempos com o motor do táxi, lá vou eu a 90 km/h e o meu coração dispara. Estou a chegar...já o vi, está ali, à minha frente, é grande, enorme, gigante e agora? Lá vou eu, quarenta minutos a enfrentar belzebu. Quarenta minutos de respiração intensa, música alta, óculos escuros, pensamentos irritantes e indisposição psicológica. Será normal? Talvez...
Cheguei à minha terceira paragem e...

domingo, 14 de junho de 2009

Erguer









Acordo e a luz do dia já se faz mostrar. Entra pela janela como se esta fosse sua e põe-me logo a chorar. Corro para me afastar e puder enfim sós respirar.

Enquanto respiro, escondida no meu retiro, penso naquele flash matinal que me acorda e me faz sentir mal. Debaixo da luz artificial, menos incomodativa mas mais prejudicial, sinto-me definitivamente melhor e corro para a banheira. A água desliza perspicazmente pelo meu corpo, invade todos os orifícios e limpa todas as impurezas. É pena não ser água santa, penso enquanto me banho, porque se fosse não iam só as impurezas do meu corpo mas também as da minha mente. Cinco segundos depois penso que não estou definitivamente bem. Não posso estar bem, eu falei em algo “santo”, algo “puro”, algo em que eu não acredito, algo que me traiu quando eu precisei e aí me refugiei. (O meu banho continua…) Santidade? Sua eminência? Tudo isto só me faz soltar uns breves sorrisos irónicos. O meu banho acaba e vou para o quarto, encaixo-me dentro de uma roupa, que penso ficar-me bem, e vou…